Patrões e Governo querem impor tectos salariais para as indemnizações. E uma redução dos valores pagos para cada ano "de casa".
A CGTP, segundo o sítio do Público, considera tal decisão "absurda" e acusa o Governo de estar a ajudar as empresas "a substituir os trabalhadores efectivos por trabalhadores precários, com salários mais baixos, menos direitos e maior precariedade social.
Na UGT... Bem, na UGT "considera-se que a imposição de um tecto às indemnizações é uma forma de embaratecer os despedimentos, mas, ainda assim, o presidente da central, João de Deus, diz-se disponível para negociar. Com três condicionantes: que os tectos se destinem apenas a novos contratos, que o valor imposto seja "razoável" e que o fundo para financiar as indemnizações seja exclusivamente suportado pelas empresas".
E eu questiono-me: Se a UGT é uma União Geral de Trabalhadores, ou seja, uma confederação de sindicatos que terá como principal missão defender os interesses dos trabalhadores, o que acham os sindicatos filiados nesta confederação desta tomada de posição da "sua" central? Terá, aliás, a UGT condições para continuar a existir enquanto confederação de defesa dos trabalhadores? E, já agora, o que estão à espera os sindicatos aqui filiados para se desvincularem desta confederação?