Averbamento (s. m.): Acto ou efeito de averbar; Nota lançada à margem de um título ou registo; Registo.

29
Out 10

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) decidiu propor à classe a adesão à greve geral de 24 de Novembro. A proposta consta de uma Resolução que vai ser posta à discussão na Assembleia Geral marcada para 4 de Novembro.

 

Ler mais na página do Sindicato dos Jornalistas.

publicado por Helder Robalo às 13:07
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27
Out 10

Jornalistas ao serviço da RTP.SA, reunidos em plenário a 27 de Outubro, em Lisboa, decidiram aderir à greve geral de 24 de Novembro como forma de luta contra o corte nos salários e de outras cláusulas de expressão pecuniária que o Governo pretende impor.

Uma informação hoje divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas.

publicado por Helder Robalo às 19:12
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21
Out 10

Através da Nave dos Dias do Alfredo Maia cheguei a este perfil do jornalista português. Entre várias outros dados desta investigação, levada a cabo de Outubro de 2005 a Abril de 2008, e consultáveis no sítio referenciado, destaco as seguintes:

 

  • Jornalistas titulares de carteira profissional – 7402 (no decurso dos últimos vinte anos, o número de jornalistas profissionais foi multiplicado por seis);
  • 5% dos titulares de carteira profissional declaram-se em situação de desemprego;
  • Profissão jovem: 70% dos jornalistas têm entre 25 e 44 anos de idade;
  • 60% dos jornalistas possuem uma licenciatura ou um bacharelato;
  • 15% dos titulares de carteira profissional trabalha em regime livre (freelance).
publicado por Helder Robalo às 13:03
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16
Out 10

Num Portugal tecnológico, com um Governo que tanto tem apostado num Plano Tecnológico, por que motivo continua o Ministério das Finanças a falhar prazos de entrega do Orçamento de Estado, ano após ano? Será que não por aí um choque tecnológico que se possa dar nos computadores do número 1 da Infante D. Henrique, em Lisboa?

publicado por Helder Robalo às 11:33
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15
Out 10

Revelou Marques Mendes na TVI24, via Público, que "em 2009, "ano de crise" e "com muita gente a passar dificuldades", os ordenados das administrações do Porto de Lisboa, Carris, CP e Docapesca foram elevados".

 

Um dos casos relatado no seu comentário na TVI24 (Jornal das Dez), é o da CP. A empresa, que em 2009 teve prejuízos 231 milhões de euros (CP e CP Carga), passou a 12 de Junho do ano passado, por decreto-lei governamental, de Empresa Pública (EP) para Entidade Pública Empresarial (EPE). Um mês depois (13 de Julho), por despacho dos secretários de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes, foram alterados os vencimentos dos seus gestores. O presidente que ganhava 4.725 euros passou a ganhar 7.225 euros (mais 52 por cento) e os vogais passaram de 4.204,18 euros para 6.791 euros (quase 60 por cento).

 

Continuar a ler no Público

publicado por Helder Robalo às 11:52

14
Out 10

Eis um tema que deve merecer amplo debate em Portugal:

 

«Os directores de informação dos canais portugueses de TV estão atentos ao crescente impacto que o contributo dos espectadores e internautas pode ter na produção de conteúdos noticiosos.

A preocupação foi revelada ao DN pelos responsáveis, depois de a BBC ter anunciado a adopção de um novo livro de estilo que estabelece regras claras e que alerta para os perigos da prática.

"O facto de um conteúdo estar disponível no espaço público não nos dá o direito de noticiá-lo sem ter em conta as suas consequências", afirmam os autores do livro de estilo, que pedem aos profissionais que não dêem por confirmada a veracidade de uma informação ou imagem recebidas por espectadores ou utilizadores de Internet. As informações recebidas externamente "têm de ser cruzadas com fontes de informa- ção" para avaliar a sua veracidade, lembra o novo livro de estilo da BBC.»

 

Ler mais em DN.pt

 

publicado por Helder Robalo às 14:12
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13
Out 10

Os jornalistas, no plural e no geral, passam a vida a falar da descida de salários das outras profissões, da perda de poder de compra, das pressões e constrangimentos.

E sobre os problemas da sua classe profissional? Têm coragem de os apontar? Ou serão uma classe profissional que, acima de todas as outras, se deve omitir noticiosamente?

publicado por Helder Robalo às 13:54

12
Out 10
Jornalistas e outros trabalhadores ao serviço da Agência Lusa decidiram hoje, em plenário realizado à porta da empresa, marcar uma greve para dia 24 de Novembro, coincidindo com a greve geral, como forma de repúdio pelo corte nos salários que o Governo lhes pretender impor e contra a política de gestão da empresa que tem acentuado as desigualdades entre os trabalhadores.
Na resolução aprovada no plenário, e que a seguir se transcreve na íntegra, os trabalhadores reclamam uma "inflexão na política de gestão financeira da empresa" e uma "gestão de recursos humanos que progressivamente corrija as desigualdades remuneratórias introduzidas na Lusa nos últimos quatro anos", bem como o "cumprimento rigoroso das regras laborais consagradas no Acordo de Empresa e no Código de Trabalho".

Os trabalhadores da agência Lusa, reunidos em plenário, aprovaram a seguinte Resolução

Considerando que:

1 – Entre 2000 e 2010 os aumentos acumulados da tabela salarial da Lusa totalizaram 26,5% e a inflação acumulada atingiu 31,4%, o que se traduziu numa perda real de 3,7% do poder de compra naquele período.

2 – Esta redução de poder de compra dos salários vem a par com a introdução na agência de grandes disparidades remuneratórias a partir de meados de 2006.

3 - A administração, após ter feito uma avultada distribuição de dividendos este ano e apesar de ter orçamentado para 2010 um aumento de 7,7% nos custos salariais, recusou qualquer aumento aos trabalhadores e continuou intransigente face apelo do conciliador do Ministério do Trabalho para um acordo na base de 1% de aumento nominal dos salários.

A única contenção de gastos que é visível na empresa diz respeito aos aumentos salariais.

4 – As recentes medidas anunciadas pelo governo, além de acentuarem a degradação das condições de vida que se vem verificando nos últimos anos com o aumento de impostos e congelamento de salários, representam uma ameaça acrescida para os trabalhadores da Lusa que estão confrontados com cortes nos salários, ao mesmo tempo que vêem reduzidas comparticipações sociais como o abono de família, pensões de reforma, medicamentos e outras.

Os trabalhadores da Lusa reunidos em Plenário no dia 12 de Outubro de 2010, reclamam:

1 – Uma inflexão na política de gestão financeira da empresa no sentido de uma gestão mais prudente e equilibrada, que salvaguarde a estabilidade financeira da Lusa.

2- Uma gestão de recursos humanos que progressivamente corrija as desigualdades remuneratórias introduzidas na Lusa nos últimos quatro anos.

3 – O cumprimento rigoroso das regras laborais consagradas no Acordo de Empresa e no Código de Trabalho

E decidem:

Marcar uma greve de para dia 24 de Novembro, coincidindo com a greve geral já anunciada, de repúdio pelo anunciado corte nos salários imposto pelo governo e pela política de gestão da empresa que tem acentuado as desigualdades entre os trabalhadores, assim como, outras formas de luta a definir para o mesmo dia.

Sindicato dos Jornalistas e Sindicato dos Gráficos e Imprensa.

Lisboa, 12 de Outubro 2010

 

publicado por Helder Robalo às 16:14

09
Out 10

Ontem, no Dragão, tudo correu bem a Gilberto Madaíl. Portugal ganhou 3-1 à Dinamarca e recuperou espaço na corrida ao Europeu. Nani marcou dois golos. Até Cristiano Ronaldo voltou a marcar sem ressaltos sortudos. E a Selecção jogou bem.

 

Com isto ganhou força a "justeza" desportiva da decisão. Falta a dos outros planos. E isso, meus caros, será bem mais complicado resolver.

publicado por Helder Robalo às 13:15
Averbamentos:

08
Out 10
1. Ao abrigo do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), o Governo tomou este ano medidas que afectam os rendimentos reais dos trabalhadores – subida de impostos e de bens essenciais – e prepara outras novas e mais gravosas, umas com efeitos ainda este ano, outras para 2011. Os jornalistas, enquanto trabalhadores, também estão a perder poder de compra e a ver diminuído o seu já degradado estatuto económico. Por isso, os jornalistas não podem ficar indiferentes!
2. Em muitas empresas, os salários dos jornalistas mantêm-se congelados, como sucede na RTP e na Lusa onde as administrações nem sequer aceitam negociar aumentos. É verdade que, no sector da Imprensa, com a recente publicação de um novo contrato colectivo, muitos jornalistas acabam por ter agora algum crescimento dos seus vencimentos, mas as medidas já encetadas pelo Governo e outras anunciadas voltam a penalizá-los. Também os jornalistas estão a pagar uma crise pela qual não são responsáveis!
3. De facto, o novo pacote de medidas anunciado pelo ministro das Finanças atinge os profissionais do sector da comunicação social de forma directa e indirecta. Mesmo quando parte desse “pacote” se aplica “apenas” aos trabalhadores da Administração Pública e do sector empresarial do Estado. Por exemplo, a redução de salários dos trabalhadores destes sectores que auferem mais de 1500 euros e o congelamento de promoções representam uma redução efectiva do poder aquisitivo de um sector da população com hábitos de leitura de Imprensa. E não podemos ignorar que todas as medidas contra todos os restantes trabalhadores e também reformados e pensionistas, representando uma diminuição do poder de compra, podem contribuir para que se percam ainda mais leitores. Assim, é legítimo recear que os patrões continuem a argumentar com a agudização da crise para mais despedimentos e outras medidas contra os jornalistas e outros trabalhadores da comunicação social.
4. Por outro lado, a redução das despesas do Estado com indemnizações compensatórias e subsídios às empresas do sector público ameaça agravar ainda mais as condições dos jornalistas e outros trabalhadores da RTP e da Agência Lusa, porque se as empresas recebem menos dinheiro, isso terá reflexos inevitáveis, seja no congelamento de salários e outras prestações (subsídios de refeição, transportes, condução), seja na não atribuição de prémios, seja ainda em eventuais congelamentos das carreiras. Tratar-se-ia de uma penalização acrescida à ameaça de redução de salários no sector público já referida.
5. Medidas como a redução das despesas do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos e meios complementares de diagnóstico, a revisão das deduções à colecta no IRS e o aumento da taxa e a revisão das tabelas de IVA, cortes no abono de família e nas pensões, agravamento das condições de acesso e duração do subsídio de desemprego, são outras medidas que atingem também os jornalistas, tal como os restantes trabalhadores. Assim, para além de ficarem mais desprotegidos, serão obrigados a suportar mais encargos com a sua saúde e a saúde dos seus familiares e a educação dos filhos, bem como a suportar mais penalizações fiscais no consumo, tanto dos bens essenciais de primeira necessidade em geral como dos bens e serviços culturais necessários à melhoria constante do seu desempenho – livros, discos, cinema, teatro…
6. Na escalada de agravamento das condições de vida e de trabalho de largas dezenas de milhar de pessoas – jornalistas incluídos – o Governo prepara-se para aumentar as taxas em vários serviços públicos, designadamente no sector da Justiça, penalizando ainda mais as condições já hoje muito difíceis e gravosas de acesso nomeadamente à Justiça laboral. Trata-se de uma penalização ainda mais injusta quanto é certo que nesta área os trabalhadores são indesmentivelmente a parte mais frágil e que o Estado deveria proteger e não protege de facto. Inúmeros jornalistas que esperam anos a fio por decisões dos tribunais sobre despedimentos ilícitos ou o reconhecimento de direitos laborais, ou que se sentiram coagidos a acordos extrajudiciais com a morosidade da Justiça, sabem que também os profissionais de informação são vítimas desta ofensiva contra os trabalhadores.
7. Acresce que as medidas já tomadas pelo Governo e as que agora se propõe implementar continuam a recair essencialmente sobre a função pública, os trabalhadores em geral e os mais carenciados, que em nada contribuíram para a crise – de registar que em 2009 as remunerações representaram apenas 34% do PIB, quando em 1975 essa percentagem era de 59% -, deixando intocadas a especulação financeira, a banca, as grandes fortunas, persistindo numa política irracional que, para baixar o défice, descura a necessidade imperiosa de investir na capacidade produtiva nacional, apesar de ser consensual que o resultado dessa política será uma recessão económica que deixará o País ainda mais à mercê dos mercados.
8. O Sindicato dos Jornalistas repudia, por isso, as medidas já tomadas e outras em vias de o serem e alerta os jornalistas para a necessidade de uma ampla resistência dos trabalhadores contra elas. Assim, a Direcção do SJ decidiu pedir a convocação de reuniões extraordinárias do Conselho Geral e da Assembleia Geral, a fim de aprofundar a discussão sobre a actual situação e analisar as medidas a desencadear em defesa dos direitos dos jornalistas, fazendo-as convergir para o dia 24 de Novembro.

Lisboa, 8 de Outubro de 2010

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas
publicado por Helder Robalo às 20:32

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