O título é roubado ao Delito de Opinião e pretende, só e apenas, chamar atenção para um texto ali destacado sobre um mestrado da ministra da Educação.
O título é roubado ao Delito de Opinião e pretende, só e apenas, chamar atenção para um texto ali destacado sobre um mestrado da ministra da Educação.
Conta a Al Jazeera, que tem estado quase sempre em directo do Cairo e de Alexandria, já morreram mais de cem pessoas nos confrontos ocorridos nas ruas do Egipto desde que milhares passaram a exigir, diariamente, a saída de Mubarak do poder.
O homem que dirige os destinos do país das pirâmides há três décadas forçou a demissão do governo e nomeou, pela primeira vez em 30 anos, um vice-presidente. Mas nem assim acalmou a fúria da população.
No meio de todos estes protestos, um dado parece dar maior força à vontade popular: a polícia, força de repressão por excelência do regime egípcio, desapareceu das ruas do Cairo. Nas principais artérias, e junto aos principais edifícios da capital egípcia, apenas se vê o exército, que procura evitar que os populares invadam edifícios como o do Ministério do Interior.
Contudo, o exército mais não tem feito do que apelar à calma da população e sugerir que, com as primeiros pilhagens, sejam as próprias pessoas a proteger os seus bens.
Estará o bater de asas da borboleta na Tunísia a provocar um vendaval político no Médio Oriente? A verdade é que a Revolução do Jasmim passou pelo Iémen e já há registos de protestos na Jordânia. E Israel? Irá sobreviver a esta onda de protestos?
Num mundo das novas tecnologias, a revolução do povo, depois da Tunísia chegou ao Egipto. E em directo na internet.
Acreditando no que dizem as "partes" da Concertação Social ao sítio do Público: «a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) não tem dúvidas de que se trata de uma nova "taxa" que acabará por se reflectir nos salários, um receio que a CGTP também expressou, alertando que a criação de um fundo para financiar os despedimentos - que "as empresas rejeitam e não querem suportar" - acabará por ser pago pelos trabalhadores».
Alguém realmente acredita que o novo modelo de indemnização proposto pelo Governo se vai ficar apenas pelos novos contratos? Alguém acredita, efectivamente, que as empresas vão aceitar que tenham de pagar na mesma indemnizações de vinte ou trinta anos aos trabalhadores que já têm nos quadros?
Patrões e Governo querem impor tectos salariais para as indemnizações. E uma redução dos valores pagos para cada ano "de casa".
A CGTP, segundo o sítio do Público, considera tal decisão "absurda" e acusa o Governo de estar a ajudar as empresas "a substituir os trabalhadores efectivos por trabalhadores precários, com salários mais baixos, menos direitos e maior precariedade social.
Na UGT... Bem, na UGT "considera-se que a imposição de um tecto às indemnizações é uma forma de embaratecer os despedimentos, mas, ainda assim, o presidente da central, João de Deus, diz-se disponível para negociar. Com três condicionantes: que os tectos se destinem apenas a novos contratos, que o valor imposto seja "razoável" e que o fundo para financiar as indemnizações seja exclusivamente suportado pelas empresas".
E eu questiono-me: Se a UGT é uma União Geral de Trabalhadores, ou seja, uma confederação de sindicatos que terá como principal missão defender os interesses dos trabalhadores, o que acham os sindicatos filiados nesta confederação desta tomada de posição da "sua" central? Terá, aliás, a UGT condições para continuar a existir enquanto confederação de defesa dos trabalhadores? E, já agora, o que estão à espera os sindicatos aqui filiados para se desvincularem desta confederação?
A direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) divulgou hoje, através do seu sítio, um comunicado onde informa que a constitucionalidade de cortes salariais vai ser suscitada. «O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português vão requerer conjuntamente a apreciação da constitucionalidade das normas do Orçamento de Estado que instituem cortes salariais na Administração Pública e empresas do Sector Público, em que se incluem a RTP, Lusa e “Jornal da Madeira”.A decisão dos dois partidos vai ao encontro da posição defendida pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ) nos encontros realizados com os respectivos grupos parlamentares, informa a organização sindical em comunicado divulgado hoje, 24 de Janeiro, e que a seguir se transcreve na íntegra» na página do SJ.
Tim Radford, jornalista do conceituado The Guardian, escreveu os 25 mandamentos do jornalista. Entre os quais se encontra este:
2. You are not writing to impress the scientist you have just interviewed, nor the professor who got you through your degree, nor the editor who foolishly turned you down, or the rather dishy person you just met at a party and told you were a writer. Or even your mother. You are writing to impress someone hanging from a strap in the tube between Parson's Green and Putney, who will stop reading in a fifth of a second, given a chance.
A verdade é que o maior não é a indignação do povo. Maior é o número daqueles que acham que os dirigentes sindicais, por serem dirigentes sindicais, deveriam era ter apanhado mais. E ser maior o número de detidos. E isso, para mim, diz muito da cultura democrática de um povo que se diz amante da liberdade.
Tenho repetido muitas vezes que eu nem por mim ponho as mãos no fogo, quanto mais pelos outros. Um dia ouvi de resposta: "eh pá, por mim ainda ponho...". Quem assim me respondeu ontem, ao telefone, sobre um assunto que nada tinha a ver com nenhum dos dois, dizia-me "a verdade é que não posso garantir que uns destes dias não me dá uma coisa má e perco a cabeça". "Nem por ti metes as mãos no fogo?". "Não, tens razão, nem por mim meto".
Começo a achar se tudo isto não tem a ver com as supostas mudanças do zodíaco e o aparecimento de um aterrador 13.º signo.