Averbamento (s. m.): Acto ou efeito de averbar; Nota lançada à margem de um título ou registo; Registo.

29
Set 11

Numa altura em que tanto se tem dito aqui que é preciso fazermos alguma coisa, por que não começar por aqui, por exemplo?

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas apela à participação dos jornalistas nas manifestações contra o empobrecimento e as injustiças convocadas para o próximo sábado, dia 1 de Outubro, em Lisboa e Porto.


É NECESSÁRIO DIZER BASTA! 

JORNALISTAS NAS MANIFESTAÇÕES DE 1 DE OUTUBRO 

O Governo decidiu tirar-nos uma parte do subsídio de Natal, aumentar mais os impostos sobre bens e serviços essenciais, subir as taxas moderadoras e os preços dos transportes, agravando o custo de vida. Com a perspectiva de que tudo ficará ainda pior no próximo ano, com a mais que certa alteração dos escalões de IVA. 

O Governo prepara despedimentos fáceis e baratos, ameaçando mesmo liberalizá-los e torná-los arbitrários, diminui a protecção no desemprego e reduz nas prestações sociais. 

O Governo prepara privatizações – incluindo de canais da RTP e da parte do Estado na agência Lusa – prejudiciais ao interesse nacional e contra os direitos dos cidadãos. 

As decisões tomadas e anunciadas pelo Governo agravam a recessão económica, as desigualdades, o desemprego e a precariedade. 

As medidas de austeridade que continuam a ser impostas aos portugueses não só não resolvem os problemas económicos do país como aprofundam as injustiças e atacam o Estado-Social. 

Os sucessivos sacrifícios impostos aos trabalhadores têm provocado uma constante redução do poder de compra dos salários e das pensões. 

É NECESSÁRIO DIZER BASTA! 

Por isso, o Sindicato apela aos jornalistas para que participem nas manifestações contra “o empobrecimento e as injustiças” que se realizam sábado, às 15 horas, em Lisboa (Praça do Saldanha/Praça dos Restauradores) e no Porto (Praça dos Leões/Praça da Batalha). 

Esta luta é de todos – também é nossa! 

Vamos para a rua defender o emprego, os salários, as pensões e os direitos sociais e laborais. 

Lisboa, 29 de Setembro de 2011 

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas

publicado por Helder Robalo às 18:13

25
Set 11

publicado por Helder Robalo às 14:14
Averbamentos: ,

22
Set 11

Não percebo como é que o Governo, tencionando mexer na lei dos despedimentos, vergando-se mais uma vez à vontade das entidades patronais, não foi, desta vez, mais longe ainda e decidiu que um trabalhador pode ser despedido apenas porque o patrão não gosta da cor das calças. Isso é que era uma medida corajosa. É que para ridículas já bastam estas e as anteriores mexidas.

 

 

Isto faz-me lembrar um episódio da série Hom I met your mother, em que um tipo é despedido do escritório de advocacia porque, num determinado dia, usava uma gravata da mesma cor que a gravata do patrão.

publicado por Helder Robalo às 17:08

Já se sabe que ouvir as estruturas representantes dos trabalhadores é uma chatice. Têm a mania de querer proteger os trabalhadores, de proteger os seus direitos. Uma maçada. Mas, às vezes, é preciso recordar algumas pessoas que, em Portugal, felizmente, ainda há leis que têm de ser cumpridas. Por isso, aqui fica a posição da direcção do Sindicato dos Jornalistas sobre a situação que se vive na RTP e, mais concretamente, o famoso "plano de reestruturação).

 

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) acusa a RTP de violar a lei, com a cumplicidade do Governo, por ter excluído a Comissão de Trabalhadores do processo de reestruturação da empresa entregue ao Governo no dia 20 (ver mais no sítio do SJ.

publicado por Helder Robalo às 16:07

19
Set 11

Recordando que o SJ sempre foi crítico do actual modelo de regulação e da escolha dos membros do Conselho Regulador exclusivamente parlamentar e negociada entre os dois principais partidos (geradora de condições para a suspeita de partidarização da ERC), sublinhou que continua por explicar a falta de substituição do vogal que se demitiu há um ano.
Apesar das críticas ao modelo e de divergências e até críticas quanto a algumas decisões, o dirigente disse que o SJ faz uma avaliação globalmente positiva do mandato do Conselho Regulador cessante, que aliás dispõe de muito mais meios e recursos do que a extinta Alta Autoridade para a Comunicação Social. 
(...)
No entanto, muitos problemas estão a montante da regulação. É o caso da concentração de rádios locais, que está a ser acelerada com a entrada em vigor da nova Lei da Rádio, como o SJ avisara. 
(...)
Alfredo Maia sublinhou por outro lado a importância, para a auto-regulação dos jornalistas, do seu Código Deontológico, dos conselhos de redacção, do Conselho Deontológico e da Comissão de Disciplina da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista. 
Mas observou que a precariedade nas suas várias formas, entre outras condições negativas, representa um constrangimento que é necessário ultrapassar e que poderá ser combatido também em sede de co-regulação.

 

in Sítio do Sindicato dos Jornalistas, http://www.jornalistas.eu/noticia.asp?id=8752&idselect=87&idCanal=87&p=0

publicado por Helder Robalo às 17:46
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