Averbamento (s. m.): Acto ou efeito de averbar; Nota lançada à margem de um título ou registo; Registo.

18
Jun 10

O partido que suporta o Governo pretende "mover" dois feriados religiosos e dois feriados civis para que eles não permitam a realização de pontes.

Eu, olhando friamente para esta proposta, fico preocupado. Sobretudo quando ouço uma deputada dizer que «por exemplo, se o 25 de Abril for a uma quinta-feira, poderá passar para a segunda-feira seguinte. “O que interessa é o conteúdo e não o dia do próprio acontecimento”, justificou a deputada Teresa Venda».

Parece-me a mim que começa a ganhar cada vez mais força a ideia de algumas correntes políticas e ideológicas, que pretendem apagar da memória do povo dias fundamentais na história do nosso país, dias que ilustram a força do povo, dos movimentos sociais e dos movimentos sindicais.

Por que é que então o mesmo partido, em vez de avançar com esta ideia peregrina não proibe, pura e simplesmente, as pontes na Função Pública? Por que não estabelece que, seja o feriado no dia da semana em que for os dias úteis de trabalho são para trabalhar e não para ficar em casa? É que o exemplo parte de cima e todos sabemos que os senhores deputados são os primeiros a fazer a pontezinha assim que vêem ao longe a sombra de um feriado numa quinta ou terça-feira.

publicado por Helder Robalo às 12:08

14
Mai 10

Bento XVI deixou Portugal com renovada imagem entre os cristãos portugueses, pelo menos. É simples de perceber isso se ouvirmos a voz do povo nas televisões ou lermos as páginas dos jornais. Joseph Ratzinger, como alguém escrevia há dias, é cada vez menos Ratzinger e mais Bento XVI para os portugueses.

A mudança parece ter começado desde logo com o discurso de Bento XVI ainda a bordo do avião, perante os jornalistas, quando, pela primeira vez, assume que o problema da pedofilia de padres católicos está dentro da Igreja e não é o resultado de uma perseguição movida por entidades estranhas à mesma.

Depois disso, Bento XVI apareceu com outra imagem, sorridente, afável, com ar simpático. Bento XVI, um Papa um pouco à imagem do rigor germânico, quebrou mesmo o protocolo, várias vezes, para tocar o povo, para interagir directamente com ele. E os portugueses renderam-se.

Dificilmente o actual Papa conseguirá ter dos portugueses o mesmo carinho que tinha Karol Wojtyła. Mas a verdade é que depois destes quatro dias em Portugal, a imagem que os portugueses tinham dele começou a mudar e muito.

publicado por Helder Robalo às 15:11
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